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Foto do escritorRejane Moraes

BOLSONARO SERÁ PRESO ?

A Polícia Federal (PF) indiciou nesta quinta-feira (21) o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no inquérito que investiga tentativa de golpe de Estado no Brasil após o resultado das eleições presidenciais de 2022, em que Bolsonaro saiu derrotado.


Além do ex-presidente, a PF concluiu que houve indícios de crime de mais de 36 pessoas. O relatório final foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF).


Estão entre os indiciados:

  • Jair Bolsonaro;

  • Mauro Cid;

  • Anderson Torres;

  • Augusto Heleno;

  • Valdemar Costa Neto;

  • Marcelo Câmara;

  • Alexandre Ramagem;

  • Mario Fernandes;

  • Hélio Ferreira Lima;

  • Rafael Martins de Oliveira;

  • Rodrigo Bezerra de Azevedo;

  • Wladimir Matos Soares.


Os 37 foram indiciados pelos crimes de:

  • Abolição violenta do Estado Democrático de Direito;

  • golpe de Estado;

  • e organização criminosa.


Plano de assassinato

A Polícia Federal (PF) realizou, na manhã de terça-feira (19), uma operação contra organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), e do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).


Segundo a PF, o grupo – formado em sua maioria por militares das Forças Especiais (FE), os chamados “kids pretos” – visava um golpe de estado para impedir a posse do governo eleito em 2022.


Os investigados teriam planejado os assassinatos de Lula e do então vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), no dia 15 de dezembro de 2022. A PF também informou que Moraes era monitorado continuamente.


A organização previa ainda a instituição de um “Gabinete Institucional de Gestão de Crise” para lidar com as consequências das ações.


Conforme antecipou a CNN, a PF conclui que Bolsonaro tinha “pleno conhecimento” do plano.


Relembre 8 de Janeiro

Em 8 de janeiro de 2023, apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) invadiram e depredaram a sede dos Três Poderes, em Brasília.


O ato ocorreu como forma de contestar o resultado das eleições presidenciais de 2022. À época, o governo federal decretou intervenção na segurança do Distrito Federal, e mais de 1.800 pessoas foram detidas nos dias seguintes à invasão.


As investigações buscaram identificar financiadores e grupos organizados nas redes sociais para planejar os ataques. Bolsonaro também passou a ser investigado após evidências de que incentivou discursos golpistas.


O STF aceitou denúncias contra centenas de envolvidos por crimes como associação criminosa, dano ao patrimônio público e tentativa de abolição violenta do estado democrático de direito. Dezenas de réus já foram condenados.

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